5 erros na hora de criar seu plano de manutenção preventiva

O plano de manutenção preventiva é uma das maneiras mais efetivas de aumentar o tempo de uso de um equipamento. Ainda, elimina problemas que interferem na produtividade e diminui os custos da empresa. Por isso, é tão importante que você, como parceiro de gestão de facilities, saiba como executá-lo sem erros.

Neste conteúdo, apresentaremos o conceito dessa estratégia e sua importância. Também mostraremos falhas no processo de criação que você deve evitar. Acompanhe!

O que é um plano de manutenção preventiva?

A fábrica está produzindo a todo vapor e, de repente, um equipamento para de funcionar. Quais são as consequências? A entrega irá atrasar, os funcionários ficarão ociosos até o problema ser resolvido e será preciso despender dinheiro para o conserto ou substituição da máquina. Nesse cenário, nada é favorável para a empresa.

Então, como evitá-lo? A resposta é o plano de manutenção preventiva. Em resumo, é uma estratégia que tem como objetivo manter a integridade dos aparelhos, aumentar sua vida útil e garantir a produtividade do negócio. Além disso, por meio das informações que oferece, dá para antecipar falhas, prever rendimentos e investimentos necessários.

Ele é colocado em prática por meio de revisões que devem acontecer periodicamente, de acordo com o período exigido por cada ativo. Todos os dados adquiridos precisam ser registrados em um documento de fácil acesso a gestores e técnicos. Características, histórico, recomendações do fabricante e frequência de avaliações são alguns exemplos que precisam aparecer nas anotações.

Nos momentos em que essa análise acontece, alguns pontos são cruciais. Confira abaixo:

  • apuração de trocas ou substituições de peças e componentes com prazo vencido ou próximo disso;
  • testes e regulagens relacionados às necessidades da operação;
  • verificação do funcionamento de cada equipamento;
  • ajustes recomendados no manual;
  • limpeza e lubrificação geral.

Um dos principais motivos para adotar essa tática, além do aumento de eficiência, é a economia. Com essa atenção constante ao desempenho das máquinas, é possível eliminar consideravelmente os defeitos inesperados. Desse modo, os gastos em correções emergenciais praticamente não existem.

Quais os principais erros na hora de criar um plano de manutenção preventiva?

Bom, você já entendeu a relevância de ter um plano de manutenção preventiva. Agora, chegou o momento de entender o que evitar na hora de desenvolvê-lo. Assim, fica mais fácil fazer uma entrega excelente aos seus clientes e mostrar a importância do trabalho da sua equipe. Continue a leitura e entenda!

1. Fazer um único plano de manutenção preventiva para todos os equipamentos

Ainda que pareça economizar tempo, utilizar um único plano de manutenção preventiva para diferentes ativos é um erro, mesmo que sejam semelhantes. Isso porque essa análise deve considerar os atributos únicos de cada maquinário e, também, os históricos individuais. Então, não faz sentido ter o mesmo tipo de controle em um equipamento que apresenta falhas todo mês e em outro que nunca mostrou problema. Vale lembrar que se as atividades exercidas são diferentes, as verificações também devem ser.

2. Desconsiderar o tempo de vida útil

O tempo de vida útil é essencial para entender quando revisões ou substituições podem ser necessárias. Por isso, não levar esse número em consideração é um dos principais erros, assim como calculá-lo de forma errada. Diante desse cenário, entenda com o fabricante qual o período estimado e relacione essa informação com os outros aspectos do maquinário.

3. Não possuir um histórico

Como falamos anteriormente, cada equipamento é singular. Seja pela troca de peças que ele já tenha passado ou pelos defeitos que apresentou. Portanto, contar com um histórico que detalha esses acontecimentos faz toda a diferença na hora do plano de manutenção preventiva. Esses dados ajudarão a determinar a frequência de revisões e, inclusive, o tempo de uso que esse equipamento ainda possui.

Quem trabalha com softwares de gerenciamento de equipe de campo pode ter essa informação direto na ferramenta. O acesso é simples e liberado somente para os usuários que o gestor definir.

4. Deixar de ouvir a opinião do fabricante

Ninguém conhece melhor um aparelho do que quem o desenvolveu, correto? É claro que a vivência dos técnicos e dos colaboradores na fábrica são fundamentais para uma análise completa de manutenção. Porém, esse parecer deve ser considerado junto ao manual do fabricante. Seguindo essa ideia, evitam-se ações que podem prejudicar a máquina, como utilização de produtos não recomendados.

5. Realizar o processo de qualquer jeito

O mais importante no plano de manutenção preventiva é ter plena consciência sobre o quanto ele é indispensável em uma companhia. Dessa forma, entende-se também que a sua execução deve ser levada a sério. Essa prática se estende a empresa e a quem presta os serviços.

Afinal, o seu cliente precisa compreender a necessidade dessa atividade e apoiá-la, assim como os seus técnicos. Então, do início ao fim, é preciso dedicação e comprometimento de todos os envolvidos.

Já que estamos falando desse assunto, que tal ler um outro conteúdo? Conheça tudo que você precisa saber sobre gestão de manutenção e execute-a com assertividade no seu negócio.

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